Jó 6:7-26 João Ferreira Almeida Atualizada (AA)

7. Nessas coisas a minha alma recusa tocar, pois são para mim qual comida repugnante.   

8. Quem dera que se cumprisse o meu rogo, e que Deus me desse o que anelo!   

9. que fosse do agrado de Deus esmagar-me; que soltasse a sua mão, e me exterminasse!   

10. Isto ainda seria a minha consolação, e exultaria na dor que não me poupa; porque não tenho negado as palavras do Santo.   

11. Qual é a minha força, para que eu espere? Ou qual é o meu fim, para que me porte com paciência?   

12. É a minha força a força da pedra? Ou é de bronze a minha carne?   

13. Na verdade não há em mim socorro nenhum. Não me desamparou todo o auxílio eficaz?   

14. Ao que desfalece devia o amigo mostrar compaixão; mesmo ao que abandona o temor do Todo-Poderoso.   

15. Meus irmãos houveram-se aleivosamente, como um ribeiro, como a torrente dos ribeiros que passam,   

16. os quais se turvam com o gelo, e neles se esconde a neve;   

17. no tempo do calor vão minguando; e quando o calor vem, desaparecem do seu lugar.   

18. As caravanas se desviam do seu curso; sobem ao deserto, e perecem.   

19. As caravanas de Tema olham; os viandantes de Sabá por eles esperam.   

20. Ficam envergonhados por terem confiado; e, chegando ali, se confundem.   

21. Agora, pois, tais vos tornastes para mim; vedes a minha calamidade e temeis.   

22. Acaso disse eu: Dai-me um presente? Ou: Fazei-me uma oferta de vossos bens?   

23. Ou: Livrai-me das mãos do adversário? Ou: Resgatai-me das mãos dos opressores ?   

24. Ensinai-me, e eu me calarei; e fazei-me entender em que errei.   

25. Quão poderosas são as palavras da boa razão! Mas que é o que a vossa argüição reprova?   

26. Acaso pretendeis reprovar palavras, embora sejam as razões do desesperado como vento?   

Jó 6