10. Apalpamos as paredes como cegos; sim, como os que não têm olhos andamos apalpando; tropeçamos ao meio-dia como no crepúsculo, e entre os vivos somos como mortos.
11. Todos nós bramamos como ursos, e andamos gemendo como pombas; esperamos a justiça, e ela não aparece; a salvação, e ela está longe de nós.
12. Porque as nossas transgressões se multiplicaram perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós; pois as nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniqüidades.
13. transgredimos, e negamos o Senhor, e nos desviamos de seguir após o nosso Deus; falamos a opressão e a rebelião, concebemos e proferimos do coração palavras de falsidade.
14. Pelo que o direito se tornou atrás, e a justiça se pôs longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a eqüidade não pode entrar.