Isaías 10:1-13 João Ferreira Almeida Atualizada (AA)

1. Ai dos que decretam leis injustas, e dos escrivães que escrevem perversidades;   

2. para privarem da justiça os necessitados, e arrebatarem o direito aos aflitos do meu povo; para despojarem as viúvas e roubarem os órfãos!   

3. Mas que fareis vós no dia da visitação, e na desolação, que há de vir de longe? a quem recorrereis para obter socorro, e onde deixareis a vossa riqueza?   

4. Nada mais resta senão curvar-vos entre os presos, ou cair entre os mortos. Com tudo isso não se apartou a sua ira, mas ainda está estendida a sua mão.   

5. Ai da Assíria, a vara da minha ira, porque a minha indignação é como bordão nas suas mãos.   

6. Eu a envio contra uma nação ímpia; e contra o povo do meu furor lhe dou ordem, para tomar o despojo, para arrebatar a presa, e para os pisar aos pés, como a lama das ruas.   

7. Todavia ela não entende assim, nem o seu coração assim o imagina; antes no seu coração intenta destruir e desarraigar não poucas nações.   

8. Pois diz: Não são meus príncipes todos eles reis?   

9. Não é Calnó como Carquêmis? não é Hamate como Arpade? e Samária como Damasco?   

10. Do mesmo modo que a minha mão alcançou os reinos dos ídolos, ainda que as suas imagens esculpidas eram melhores do que as de Jerusalém e de Samária.   

11. como fiz a Samária e aos seus ídolos, não o farei igualmente a Jerusalém e aos seus ídolos?   

12. Por isso acontecerá que, havendo o Senhor acabado toda a sua obra no monte Sião e em Jerusalém, então castigará o rei da Assíria pela arrogância do seu coração e a pomba da altivez dos seus olhos.   

13. Porquanto diz ele: Com a força da minha mão o fiz, e com a minha sabedoria, porque sou entendido; eu removi os limites dos povos, e roubei os seus tesouros, e como valente abati os que se sentavam sobre tronos.   

Isaías 10