Jeremias 4:8-17 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARCPT)

8. Por isto, cingi-vos de sacos, lamentai, e uivai; porque o ardor da ira do Senhor não se desviou de nós.

9. E sucederá naquele tempo, diz o Senhor, que se desfará o coração do rei e o coração dos príncipes; e os sacerdotes pasmarão, e os profetas se maravilharão.

10. Então disse eu: Ah Senhor Jeová! verdadeiramente trouxeste grande ilusão a este povo e a Jerusalém, dizendo: Tereis paz; pois a espada penetra-lhe até à alma.

11. Naquele tempo, se dirá a este povo e a Jerusalém: Um vento seco das alturas do deserto veio ao caminho da filha do meu povo, não para padejar, nem para alimpar.

12. Um vento me virá a mim, de grande veemência: agora, também, eu pronunciarei juízos contra eles.

13. Eis que virá subindo como nuvens, e os seus carros como a tormenta; os seus cavalos serão mais ligeiros do que as águias. Ai de nós! que somos assolados!

14. Lava o teu coração da malícia, ó Jerusalém, para que sejas salva; até quando permanecerão no meio de ti os teus maus pensamentos?

15. Porque uma voz anuncia desde Dan, e faz ouvir a calamidade desde o monte de Efraim.

16. Proclamai isto às nações, fazei-o ouvir contra Jerusalém: que vigias vêm de uma terra remota, e levantarão a sua voz contra as cidades de Judá.

17. Como os guardas de um campo, eles a rodeiam; porquanto ela se rebelou contra mim, diz o Senhor.

Jeremias 4