16. Todos os teus inimigos abrem a sua boca sobre ti, assobiam, e rangem os dentes; dizem: Já a devoramos; pois este é o dia que esperávamos; já o achamos, já o vimos.
17. Fez o Senhor o que intentou; cumpriu a sua palavra, que mandara desde os dias da antiguidade; derrubou, e não se apiedou; e alegrou o inimigo sobre ti, exaltou o poder dos teus adversários.
18. O coração deles clamou ao Senhor: Ó muralha da filha de Sião, derrama lágrimas como um ribeiro, de dia e de noite; não te dês descanso, nem cessem as meninas de teus olhos.
19. Levanta-te, clama de noite no princípio das vigílias; derrama o teu coração como águas diante da face do Senhor; levanta a ele as tuas mãos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome à entrada de todas as ruas.